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1.
Rev. Headache Med. (Online) ; 14(4): 221-229, 30/12/2023. graf, tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1531650

ABSTRACT

BACKGROUND: In Brazil, there is a scarcity of evidence on migraine burden in patients who have experienced previous preventive treatment failure (PPTF). OBJECTIVE: To evaluate the associations between ≥ 3 PPTF and clinical, psychiatric, and medical history data. METHODS: In a retrospective, cross-sectional study, the medical records of migraine patients who first visited a tertiary specialized clinic were examined. We selected adults of both sexes aged ≥ 18 who attended their first appointment between March and July 2017. Ordinal logistic regression models estimated the associations between number of PPTF (no previous treatment, 1 PPTF, 2, and ≥ 3 PPTF) and chronic migraine, the number of diagnosis exams performed, abortive drugs classes used, and non-pharmacological treatments tried (all categorized as none, 1- 3, and ≥ 4), and severe depression (PHQ-9 ≥ 15) and anxiety (GAD-7 ≥ 15), adjusted for sex, age, and years with disease. RESULTS: Data from 440 patients (72.1 % female) with a mean (SD) age of 37.3 (13.0) years were analyzed. The frequency of no previous treatment was 37.7 % (166/440), while 31.8 % (140/440) showed ≥ 3 PPTF. In patients with ≥ 3 PPTF, 35.7 % (50/140) had episodic, and 64.3 % (90/140) had chronic migraine. Compared to no previous treatment, patients with ≥ 3 PPTF showed higher odds (95 % confidence interval) for chronic migraine [2.10 (1.47, 2.98)], ≥ 4 diagnosis exams [6.59 (3.38, 12.84)], ≥ 4 abortive drug classes [16.03 (9.53, 26.94)], ≥ 4 non-pharmacological treatments [5.91 (3.07,11.35)], and severe depression [1.75 (1.07, 2.88)] and anxiety [1.73 (1.05, 2.85)]. CONCLUSION: Patients first visiting a headache specialist had a high frequency of non-response treatment associated with higher migraine burden in terms of chronification, psychiatric comorbidity, acute medication and non-pharmacological treatment inefficacy, and unnecessary exams.


FUNDAMENTO: No Brasil, há escassez de evidências sobre a carga da enxaqueca em pacientes que apresentaram falha prévia no tratamento preventivo (FTPP). OBJETIVO: Avaliar as associações entre ≥ 3 PPTF e dados clínicos, psiquiátricos e de história médica. MÉTODOS: Em um estudo retrospectivo e transversal, foram examinados os prontuários de pacientes com enxaqueca que visitaram pela primeira vez uma clínica especializada terciária. Foram selecionados adultos de ambos os sexos com idade ≥ 18 anos que compareceram à primeira consulta entre março e julho de 2017. Modelos de regressão logística ordinal estimaram as associações entre número de PPTF (sem tratamento prévio, 1 PPTF, 2 e ≥ 3 PPTF) e enxaqueca crônica, o número de exames de diagnóstico realizados, classes de medicamentos abortivos utilizados e tratamentos não farmacológicos tentados (todos categorizados como nenhum, 1-3 e ≥ 4) e depressão grave (PHQ-9 ≥ 15) e ansiedade (GAD-7 ≥ 15), ajustado por sexo, idade e anos de doença. RESULTADOS: Foram analisados ​​dados de 440 pacientes (72,1% mulheres) com idade média (DP) de 37,3 (13,0) anos. A frequência de nenhum tratamento prévio foi de 37,7% (166/440), enquanto 31,8% (140/440) apresentaram ≥ 3 PPTF. Em doentes com ≥ 3 PPTF, 35,7% (50/140) tiveram enxaqueca episódica e 64,3% (90/140) tiveram enxaqueca crónica. Em comparação com nenhum tratamento anterior, pacientes com ≥ 3 PPTF apresentaram chances mais altas (intervalo de confiança de 95%) para enxaqueca crônica [2,10 (1,47, 2,98)], ≥ 4 exames de diagnóstico [6,59 (3,38, 12,84)], ≥ 4 classes de medicamentos abortivos [16,03 (9,53; 26,94)], ≥ 4 tratamentos não farmacológicos [5,91 (3,07;11,35)] e depressão grave [1,75 (1,07; 2,88)] e ansiedade [1,73 (1,05; 2,85)]. CONCLUSÃO: Os pacientes que consultaram pela primeira vez um especialista em dor de cabeça tiveram uma alta frequência de não resposta ao tratamento associada a maior carga de enxaqueca em termos de cronificação, comorbidade psiquiátrica, medicação aguda e ineficácia do tratamento não farmacológico e exames desnecessários.

2.
Arq. neuropsiquiatr ; 79(8): 682-685, Aug. 2021.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1339232

ABSTRACT

ABSTRACT Background: Catastrophization is a psychological aspect of pain that alters its perception and expression. Objective: To investigate the feature of catastrophization in migraine. Methods: An online survey of individuals suffering from migraine attacks at least twice a month, for at least one year was carried out. Confidentiality was assured and participants gave details of their headache (including a visual analogue pain scale) and answered the Hospital Anxiety and Depression Scale and the Catastrophization Scale questionnaires. Results: The survey included 242 individuals with migraine attacks at least twice a month. The median scores observed in this group of individuals were 7 for pain, 11 for anxiety, 7 for depression, and 2 for catastrophization. Catastrophization had no correlation with the duration (p=0.78) or intensity (p=0.79) of the migraine. There was no correlation between catastrophization and headache frequency (p=0.91) or the monthly amount of headache medication taken (p=0.85). High scores for catastrophization (≥3.0) were identified in one third of the participants. These high scores were not associated with age, headache duration, pain severity, frequency of attacks, or traits of depression or anxiety. There was a moderate association between both depression and anxiety traits with catastrophization. Conclusions: Catastrophization seems to be a trait of the individual and appears to be unrelated to the characteristics of the migraine.


RESUMO Antecedentes: A catastrofização é um aspecto psicológico da dor, alterando sua percepção e expressão. Objetivos: Investigar o fenômeno da catastrofização na enxaqueca. Métodos: Pesquisa online com indivíduos que sofrem de crises de enxaqueca pelo menos duas vezes por mês, por pelo menos um ano. O sigilo foi assegurado. O participante dava detalhes de sua dor de cabeça (incluindo escala de dor analógica visual) e respondeu à Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar e à Escala de Catastrofização. Resultados: A pesquisa identificou 242 indivíduos com ataques de enxaqueca pelo menos duas vezes por mês. Os escores medianos observados neste grupo de indivíduos foram 7 para dor, 11 para ansiedade, 7 para depressão e 2 para catastrofização. Catastrofização não teve correlação com a duração (p=0,78) ou intensidade (p=0,79) da dor na crise de enxaqueca. Não houve correlação entre catastrofização e frequência de crises (p=0,91) ou quantidade mensal de medicação usada para tratar a cefaleia (p=0,85). Foram identificados escores elevados para catastrofização (≥3,0) em um terço dos participantes. Esses escores elevados não foram associados à idade, duração da dor de cabeça, gravidade da dor, frequência de ataques e traços de depressão ou de ansiedade. Houve moderada associação entre casos com concomitante depressão e ansiedade e catastrofização. Conclusões: A catastrofização parece ser um traço do indivíduo e parece não estar relacionada às características da enxaqueca.


Subject(s)
Humans , Catastrophization , Migraine Disorders , Anxiety/epidemiology , Confidentiality , Depression/epidemiology
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